Resumo: Capítulo 3 Investigando nos anos finais do ensino
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA
DO RIO GRANDE DO SUL
Campus
Vacaria
Licenciatura em Ciências Biológicas
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência Pibid/Capes-IFRS
Capítulo 3: Investigando nos anos finais do
ensino fundamental: uma experiência com estudantes do 8° ano
A aula apresentada nesse capítulo é dirigida a uma turma do 8º ano do ensino fundamental, tendo como assunto o fenômeno da dor fantasma, conteúdo trabalhado em torno do tema sistema nervoso humano. O ensino por investigação é uma metodologia com vastas possibilidades, principalmente ao ser trabalhada no ensino de ciências.
Para iniciar a atividade de investigação os
alunos tiveram contato com o assunto em aulas anteriores, é importante
salientar a importância de os alunos estarem apoiados em aulas prévias, assim
dispondo de conhecimento para desenvolverem hipóteses.
A aula foi dividida em uma sequência de
atividades, primeiramente os alunos realizaram a leitura coletiva de um texto
sobre a dor fantasma e assistiram a um vídeo, a seguir foram discutidas
hipóteses em relação a leitura, nesse momento os alunos puderam inteirar-se do
assunto. Em um segundo momento, os alunos analisaram suas hipóteses e
categorizaram em um conjunto mais amplo, posteriormente os alunos pesquisaram
sobre o tema e tiraram dúvidas, por isso vale ressaltar que a autonomia dos
estudantes deve estar em conjunto com a mediação do professor.
Em um momento posterior a pesquisa, os alunos
observaram as hipóteses em uma tabela, então discutiram como cada hipótese se
relacionava com as evidências, dessa forma, além de criar hipóteses e
pesquisar, os alunos argumentaram a cerca de sua investigação. Por fim, cada
aluno redigiu um texto como conclusão, essa atividade faz-se importante para a
síntese das ideias individuais. Além disso, essa atividade pode ser utilizada
para que o professor perceba as conclusões de seus alunos em relação ao tema
trabalhado.
Em síntese, a mediação do professor proporcionou
um engajamento da turma, a criação de hipóteses foi possível porque o professor
apresentou uma problemática e também materiais de apoio para as pesquisas. Em
conjunto com a mediação do professor a atividade investigativa permitiu maior
autonomia para os estudantes, que se mobilizaram em busca de respostas para as
questões desenvolvidas.
Essa atividade pode ser adaptada ao ensino
remoto, utilizando ferramentas digitais. Em uma aula síncrona, o momento de
contextualização pode ser enriquecido da mesma forma, com textos e vídeos. Para
a pesquisa o professor direciona os alunos em relação aos sites confiáveis. A
exposição das hipóteses poderá ser realizada através de uma atividade
colaborativa com uma ferramenta digital editável online, por exemplo o Padlet
ou Canva, assim os alunos podem preencher a tabela com a mediação do professor.
Para a síntese do assunto, os alunos podem desenvolver um mapa mental conclusivo
individual, também utilizando uma ferramenta digital.
Referência:
FRANCO, Luiz Gustavo. Ensinando Biologia por investigação: Propostas
para inovar a ciência na escola. Editora Na Raiz, 2021.
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