Resumo da live "Abordagem da Botânica nos diferentes níveis de Ensino: Experiências transformadoras"
INSTITUTO
FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DO
RIO GRANDE DO SUL
Campus
Vacaria
Licenciatura
em Ciências Biológicas
Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência Pibid/Capes-IFRS
"Abordagem
da Botânica nos diferentes níveis de Ensino: Experiências transformadoras"
A mesa redonda
teve como tema central o ensino de botânica, com o objetivo de apresentar os
relatos das docentes e também estratégias de ensino. Para dar início a live,
foram apresentadas as quatro palestrantes. A fala inicial foi da professora e
doutora em botânica Ana Cristina Aguiar Dias, a apresentação teve como título:
“A importância da sensibilização para a aprendizagem Botânica no ensino
superior: Relato de uma experiência”.
Inicialmente, a
palestrante abordou as dificuldades enfrentadas durante o percurso do ensino
até a aprendizagem. Salientou que, uma aprendizagem significativa, é construída
de forma contínua. Seguindo essa linha de pensamento, trouxe para a reflexão a
importância das memórias afetivas. Essas memórias não estão relacionadas ao saber
de cor, mas sim ao que a botânica representa para os alunos. Por isso, é necessário
resgatar as memórias dos estudantes e contextualizá-las para o ensino de
botânica.
A palestrante Ana
relata sobre duas atividades desenvolvidas, primeiramente: Botânica através do
desenho. Nessa atividade, a professora solicita o desenho de uma passagem com
muitas plantas, depois segue o conteúdo programático e somente ao final, o
desenho é devolvido para os alunos. Então, os alunos podem reinterpretar seus
desenhos e perceber como o conhecimento adquirido se encaixa na sua ilustração
inicial. Em seguida, foi apresentada a atividade: Modelo construtivo de
morfologia floral. Trata-se de um modelo 2D de uma flor hipotética para o
ensino da morfologia floral. Os alunos podem montar a flor e apontar suas
estruturas. Em ambas as atividades desenvolvem o sensorial e acrescentam
significado a aprendizagem. Ao final, a palestrante expôs que é possível
superar as dificuldades encontradas no percurso do ensino e aprendizagem.
A segunda preleção
foi apresentada pela professora Luciana Bastos Ferreira, com o título: “As
plantas também têm sede”. De início, a palestrante contextuou a realidade
social atual em que a sequência de atividades foi aplicada. A abordagem foi
elaborada para o ensino médio, proposta através do ensino investigativo. A
primeira atividade realizada foi o levantamento de ideias prévias, partindo de
um texto. A seguir, foi introduzida uma questão problema para o desenvolvimento
de hipóteses. Em uma aula remota, os alunos puderam utilizar seus aplicativos
de mensagens instantâneas, a fim de trocar informações relativas a aula. A
segunda atividade foi uma “prática”, utilizando vídeos disponíveis na internet,
sobre a visualização de material botânico no microscópio. Além disso, a
professora apresentou a estratégia do “1- minute paper” para que os alunos
tirassem dúvidas. Também sugeriu a observação das plantas que os alunos possuem
em casa.
A professora
Eloisa Gerolin apresentou: “Como superar a cegueira botânica a partir do ensino
de ciências?”. Também, seguindo uma abordagem investigativa para alunos do
ensino fundamental. A sequência didática era sobre os ciclos biogeoquímicos e
teve duração de dezesseis aulas de cinquenta minutos cada. Para a primeira
atividade, os alunos criaram hipóteses a partir de uma questão problema. Também
foi solicitado que os alunos proponham o procedimento para um experimento. A
palestrante evidenciou a importância da preocupação com a elaboração de
enunciados claros, que facilitem a compreensão dos estudantes. Continuando a
atividade, os alunos realizaram o experimento e descreveram as observações.
Para finalizar, os alunos confrontaram as hipóteses iniciais com o resultado
das observações.
A última proposta
de sequência didática foi apresentada pela professora Maria Fernanda Reis
Balugani, com o título: “A multiplicação das plantas no ensino fundamental I”.
A palestrante iniciou sua fala com uma reflexão bastante relevante sobre o
ensino, partindo das dúvidas dos alunos. As atividades fazem parte de uma
sequência chamada “Vamos plantar” que trabalha a observação e identificação de
uma forma lúdica. A abordagem
desenvolvida com o ensino fundamental I esclareceu a importância do ensino de
botânica. O trabalho cresceu muito e de várias formas, principalmente
desenvolvendo a interdisciplinaridade. No contexto atual de pandemia, os alunos
exploraram os vegetais que tinham em casa.
Todas as
atividades apresentadas tiveram relação com a cegueira botânica, abordadas
desde o ensino básico até o ensino superior. Esse tema tona-se muito relevante
no cenário atual. O ensino de botânica tem papel fundamental na busca de um
olhar crítico e apreciativo sobre as plantas no cotidiano dos estudantes. Esse
olhar e as memórias significativas devem ser exploradas no processo de ensino e
aprendizagem. Por essa razão, é fundamental destacar a necessidade de um professor
motivador que estimule o sensorial dos alunos. Dessa maneira, o professor pode
explorar o significado das plantas para que os alunos possam vivenciar e
entender a importância estética, médica e alimentar dos vegetais.
Live disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=2h1sO9mDxeg>.Acesso em: 26 de julho de 2021.
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